18 de fev. de 2008

CONCORDÂNCIA

Você, com certeza, já ouviu “maravilhas” como estas:


Os irmão dele são chato.

As menina ainda não veio.

As flor são bonita.

Nós não sabe se vai ou não.

Infelizmente, muita gente fala dessa forma, até mesmo pessoas que têm uma boa formação escolar. Se bem que boa formação escolar não significa exatamente bom conhecimento do vernáculo, por motivos bastante conhecidos de todos nós.


As regrinhas são bastante simples: o adjetivo, o pronome, o numeral e o artigo têm de concordar com o substantivo (concordância nominal); o verbo tem de concordar com o sujeito (concordância verbal). Se obedecermos a essas regras básicas temos:


Os irmãos dele são chatos.

As meninas ainda não vieram.

As flores são bonitas.

Nós não sabemos se vamos ou não.


CONCORDÂNCIA NOMINAL


Consideremos os seguintes exemplos:


moça bonita moças bonitas

uma laranja duas laranjas

meu irmão meus irmãos

a casa as casas


Nesses exemplos, observe que o adjetivo bonita concorda com o substantivo moça. Na primeira coluna, ambos estão no singular e ambos estão no gênero feminino.; já na segunda coluna, o substantivo moça está no plural (moças) e o adjetivo correspondente está, também, no plural (bonitas). No segundo exemplo, o numeral uma está, evidentemente, no singular, como está, é claro, o substantivo correspondente (laranja); na segunda coluna, o substantivo laranja está no plural, pois há duas laranja. No terceiro exemplo, o pronome possessivo concorda com o substantivo irmão: no singular na primeira coluna e no plural na segunda.. No último exemplo, o artigo definido concorda com o substantivo casa: no singular na primeira coluna e no plural na segunda.


Sem nos aprofundarmos muito no assunto, a fim de não perder tempo, vamos expor, a seguir, algumas regras de concordância nominal muito importantes para nosso dia-a-dia.


1) Quando há um adjetivo determinando dois ou mais substantivos, temos os seguintes casos de concordância:


a) anteposto aos substantivos — concorda com o mais próximo. Ex,:


Bonito caderno e caneta.

Bonita caneta e caderno.

Bonitas flores e vaso.

Bonito vaso e flores.


b) posposto aos substantivos se apenas se referir a este, ou com o conjunto, se se referir a todos os substantivos, conservando, neste caso, o gênero dos substantivos, se estes, evidentemente, forem do mesmo gênero; se os substantivos forem de gêneros diferentes, o adjetivo ficará no masculino plural. Ex.:


Caderno e caneta boa.

Flores e moças bonitas.

Cadernos e lápis bons.(prevalece o masculino plural)

Caneta e caderno bons.

Vasos e flores bonitos.


Ob.: Se os substantivos forem antônimos, o adjetivo deve, obrigatoriamente, ir para o plural. Veja estes dois exemplos:



Amor e ódio eternos.

Dias e noites frios



2) Quando há dois ou mais adjetivos determinando um único substantivo, podem ocorrer os seguintes casos:


a) substantivo precedido de artigo definido no singular faz com que se repita o artigo em todos os adjetivos. Ex.:


O exército inglês, o francês, o alemão, o japonês e o brasileiro.

A bandeira amarela, a verde, a vermelha e a azul.


b) substantivo precedido de artigo definido no plural faz com que não se repita o artigo antes dos adjetivos. Ex.:


Os exércitos inglês, francês, alemão, japonês e brasileiro.

As bandeiras amarelas, verde, vermelha e azul.


Observações importantes: Cabe recordar, nesse caso, as regras básicas de pluralização do adjetivo.

1. Nos adjetivos compostos, só varia o último elemento.

Ex.: olhos verde-claros.

povos latino-americanos.

2. Substantivos usados como adjetivos não sofrem variação.

Ex.: blusas limão

lenços vinho

alunas monstro

camisas amarelo-laranja

mesas verde-montanha.

3. Azul-marinho e azul-celeste são adjetivos invariáveis.

4. A única exceção à regra de pluralização dos adjetivos composto é surdo-mudo, cujo plural é surdos-mudos.



3) Um e outro — Nem um nem outro.

Tais expressões exigem substantivo no singular e adjetivo, se houver, no plural. Veja os exemplos:


Havia naquela escola um e outro aluno aplicados.

Não comprei nem uma nem outra fruta maduras.


4) Numerais ordinais acompanhando substantivos.

Há, nestes casos, três situações a serem observadas:


a) se o numeral vier precedido de artigo, o substantivo vai para o plural ou fica no singular, indiferentemente. Ex.:


O sexto e o sétimo andar (ou andares) do edifício.

A primeira e a segunda série (ou séries) do segundo grau.


b) se não houver repetição do artigo, como no caso acima, o plural será obrigatório. Ex.:

O sexto e sétimo andares do edifício.

A primeira e segunda séries do segundo grau.


c) o plural também será obrigatório se o substantivo vier anteposto ao numeral. Ex.:


Os andares sexto e sétimo do edifício.

As séries primeira e segunda do segundo grau.


5) As expressões seguintes concordam normalmente com os substantivos a que se referem.

· mesmo: Ele mesmo, ela mesma, nós mesmos, eles mesmos.

· próprio: Ele próprio, ela própria, nós próprios, eles próprios.

· só (adjetivo): Eles vieram sós. Ela veio só.

· extra: Horas extras. Hora extra.

· leso: Crime de leso-carnaval. Crime de lesa-pátria.

· anexo: O bilhete segue anexo. Segue anexa a foto. Seguem anexos os documentos.

· incluso: As cartas estão inclusas ao documento. O atestado está incluso ao documento.

· junto: Segue junto o recibo. Seguem juntas as cópias.

· obrigado: Ele disso obrigado. Ela disse obrigada. Eles disseram obrigados (assunto que será analisado mais adiante neste trabalho, em tópico própria, com mais profundidade).

· quite: Estou quite com o imposto de renda. Estamos quites um com o outro. Estamos quites com a Justiça Eleitoral e com o Serviço Militar.

Nenhum: Vocês não são nenhuns coitados e nenhumas criaturas.


Obs.: A palavra mesmo, quando equivale a de fato, é invariável. Ex.:


Eles irão mesmo.

A palavra junto é invariável quando faz parte de uma locução prepositiva, como junto a, junto de, junto com, etc. Ex.:


As filhas ficavam junto às mães.


A expressão “em anexo” é invariável. Ex.:


As cópias seguem em anexo ao presente ofício.


6) Expressões como é preciso, é necessário, é bom (ou semelhantes) não variam quando se subentende um verbo no infinitivo — geralmente o verbo ter. Ex.:


É bom (ter) cautela.

É necessário (ter) atenção à noite.

É preciso (ter) paciência com algumas pessoas.


7) Quando se tratar de locução formada pelo verbo ser seguido de um adjetivo, pode ocorrer dois casos:


a) não variam — quando não há determinante antecedendo. Ex.:

Cerveja é bom.

Entrada é proibido.

Cenoura é bom para a pele.


b) variam — quando há determinante antecedendo. Ex.:

Esta cerveja é boa.

A entrada é proibida.

A cenoura é boa para a pele.

8) Com as palavras caro, barato, meio e bastante, podem ocorrer dois casos:


a) variam — quando ligadas a um substantivo. Ex.:

Blusas caras — carros caros.

Bastantes alunos.

Comi meia maçã — É meio-dia e meia (hora).

Brinquedos baratos.

b) não variam — quando estão ligadas a verbo, adjetivo ou advérbio. Ex.:


Elas estão bastante alegres.

Eles falaram bastante.

Ela está meio rouca.

Esta camisa custa caro.

Aquela calça custa barato.


9) Atenção: as palavras abaixo não variam em hipótese nenhuma:

Alerta è Os soldados estavam alerta.

Menos è Desejamos menos tarefas.

Exceto è Exceto as crianças, todos podem entrar.

Pseudo è Aquela é uma pseudo-estudiosa.

Tirante è Tirante as moças, todas vieram.

Salvo è Salvo as canetas, o restanto já foi comprado.


10) Quando os substantivos são ligados por ou, o adjetivo pode ir para o plural ou ficar no singular. Ex.:

Lápis ou caneta nova.

Lápis ou caneta novos

11) O particípio pode variar e não variar, conforme o caso:


— Não varia: se fizer parte de tempo composto da vos ativa. Ex.:

Ela tem amado.

As mulheres já haviam dado a ordem.

— Variam: se estiver na voz passiva. Ex.:

A loja foi inaugurada hoje.

As frutas serão compradas amanhã.


12) A palavra possível vai para o plural quando as expressões que a antecedem — o mais, o menos, o maior, o menor, o melhor, o pior — têm o artigo no plural. Assim, temos:

O mais — possível.

Os mais — possíveis.


Quero maçãs as mais frescas possíveis.

Quero dez pães o mais fresco possível.

Eles são os mais dedicados possíveis.

As crianças devem ficar o mais afastado possível.

CONCORDÂNCIA VERBAL


Concordância verbal é a concordância do verbo com o sujeito em número e pessoa.


Ex.: Eu amo

Eles amam.

Paulo e Pedro brincam juntos.

Vós falastes.


Vejamos, então, os casos mais específicos.


1) Verbos impessoais.



a) Fazer e estar — quando indicam tempo cronológico ou meteorológico sempre devem ficar na terceira pessoa do singular. Ex.:

Faz invernos rigorosos nesta região.

Está calor.

Faz dez anos que não a vemos.

Faz cinco minutos que ele chegou.


b) Ser — quando indica tempo cronológico ou meteorológico, bem como quando indica distância, deve concordar com seu predicativo. Ex.:


É uma hora.

São duas horas.

É inverno.


Daqui a São José do Rio Preto são cento e noventa quilômetros.

São verões e mais verões sem chuvas.


c) Haver — no sentido de existir ou quando indica tempo decorrido deve sempre ser usado na terceira pessoa do singular. Ex.:


Havia muitas pessoas no local.

Já houve duas guerras mundiais.

Há tempos que não a vejo tão bonita.

Ela mora nesta casa há dez anos.


d) Os verbos que indicam fenômenos da natureza sempre devem ser usados na terceira pessoa do singular. Ex.:

Choveu muito ontem.

Nevou bastante no Rio Grande do Sul no último inverno.


Ob.: Quando tais verbos são usados no sentido figurado, têm, obrigatoriamente, que concordar com o sujeito. Ex.:

Choveram pedras na cabeça deles.


Atenção: quando os verbos impessoais são usados com auxiliares, transmitem a estes a sua impessoalidade. Ex.:


Vai haver festas na cidade em agosto.

Ia fazer dez anos que não nos víamos.

Deve ser uma hora.

Devem ser duas horas.

Devem ser dez quilômetros daqui àquela vila.


3) Verbo SER.


a) Quando o sujeito e o predicativo são nomes de coisa e pertencem a números diferentes, o verbo concorda, de preferência, com o que está no plural. Ex.:

Tudo são flores.

Tua existência são essas ilusões.

Tudo na vida são alegrias.

Esses perfumes são o seu sustento.


Ob.: Quando queremos destacar alguma coisa, chamar a atenção, podemos usar o singular.

Ex.: O mundo é ilusões.

Minha vida é essas duas crianças.


b) O verbo ser concorda obrigatoriamente com o nome de pessoa e com o pronome pessoal., Ex.:

O professor sou eu.

Ele era as esperanças da família.

c) Nas expressões indicativas de quantidade, como é muito, é pouco, é bastante, é suficiente, etc., o verbo ser fica invariável, isto é, no singular. Ex.:

Dois reais é muito

Três quilos é pouco.

Dois meses é suficiente.


d) O verbo ser fica invariável na expressão de realce é que. Ex.:


Nós é que pagamos a conta.

Elas é que deveriam ir à reunião.


4) No português contemporâneo, a locução haja vista é invariável. Ex.:


Haja vista o comportamento das crianças ontem.

Haja vista os critérios por eles adotados na correção das provas.


5) Concordância com sujeito simples.


Se o sujeito for representado por nome coletivo, temos então três construções gramaticais corretas::

· o verbo fica no singular se estiver junto ao sujeito coletivo:

O povo vaiou o político.

A turma gostou da festa.

· o verbo vai para o plural (mas também é correto o singular) quando o sujeito vier acompanhado de adjunto pluralizado:

Um bando de pássaros pousou (ou pousaram) na árvore.

Um grupo de grevistas caminhavam (ou caminhava) com calma.

· se o verbo estiver distanciado do sujeito coletivo, ficará no singular ou irá para o plural, conforme se pretende destacar mais a idéia de todos (singular) ou a presença dos indivíduos m(plural). Gramaticalmente, as duas concordâncias são corretas:

O povo, apesar da luta e resistência, não foi vitorioso (ou não foram vitoriosos).


6) O verbo tem de concordar com os artigos de sujeitos formados por nomes próprios. no plural. Não havendo artigo, o verbo deve ficar no plural. Ex.:


Os Estados Unidos são uma grande potência.

Os Alpes vivem cobertos de neve.

O Amazonas deságua no Atlântico.

Vassouras fica no Estado do Rio.


Ob.: Quando se tratar de obra de arte, de nome de filme, novela ou livro, o verbo pode ficar no singular, mas não há nenhum inconveniente se for empregado no plural. Ex.:

“Os Lusíadas” notabilizou (ou notabilizaram) Camões.

“Os Intocáveis” já saiu (ou já saíram) de cartaz.

Alguns autores afirmam que, em casos como esse, quando o verbo fica no singular, pode haver concordância com um termo implícito. Ex.:

(a obra, o livro) “Os Lusíadas” notabilizou Camões.


7) Quando o sujeito é constituído pelo pronome relativo que, o verbo concorda com o antecedente do pronome. Ex.:


Fui eu que prometi.

Foram eles que prometeram.

Fomos nós que pagamos a conta.


8) Quando o sujeito é constituído pelo pronome quem, o verbo concorda com o termo antecedente ou com o próprio pronome. Ex.:

Fui eu quem falou (ou falei).

Fomos nós quem fez (ou fizemos) a lição.


9) Se o sujeito for representado pelos pronomes qual e quanto (ambos interrogativos) e pelos indefinidos algum, muito, pouco, qualquer, nenhum, etc., seguidos de nós ou vós, temos dois tipos de concordância:

· pronome no singular — verbo no singular (terceira pessoa):

Ex.: Qual de nós será escolhido?

Algum de nós sobreviverá.

· pronome no plural — verbo no plural:

Ex.: Alguns de nós sobreviveremos.

Quais de vós vindes comigo?


Ob.: Também está correta a concordância da seguinte forma:

Alguns de nós sobreviverão.

Quais de vós vêm comigo?


10) Os pronomes de tratamento deixam o verbo na terceira pessoa. Ex.:


Vossa Senhoria está feliz?

Vossas Excelências estão felizes.


11) Expressões quantitativas permitem dois tipos de concordância, sendo que a primeira é, a nosso ver, a mais recomendável, embora a segunda também esteja correta:


a) A maioria das pessoas partiu.


A maior parte dos alunos foi aprovada.


b) A maioria das pessoas partiram.


A maior parte dos alunos foram aprovados.


12) a Expressão “um dos que” permite dois tipos de concordância, sendo que a segunda nos parece a forma mais correta:


a) Ele foi um dos que trabalhou até tarde

Eu fui um dos alunos que entregou o trabalho.


b) Eu fui um dos que trabalharam até tarde.

Eu fui um dos alunos que entregaram o trabalho.


13) As expressões cerca de, obra de, mais de, menos de, perto de têm de concordar sempre com o numeral que as seguem. Ex.:


Cerca de cem pessoas compareceram à solenidade.

Obra de quinhentas pessoas participaram da passeata.

Mais de um carro já caiu naquele buraco (Mais de dois carros já caíram naquele buraco.

Menos de dois candidatos concorrerão ao cargo.

Perto de mil pessoas vaiaram o candidato.


14) Concordância com o sujeito composto.


a) Em relação aos pronomes pessoais, devemos observar a hierarquia das pessoas do discurso:

— a primeira pessoa prevalece sobre a segunda:

Eu e tu saímos

— a segunda pessoa prevalece sobre a terceira, mas aceita-se também como correta a concordância com a terceira pessoa:

Tu e ele saístes.

ou

Tu e ele saíram.



b) Sujeito composto, anteposto ao verbo verbo — verbo no plural:

Maria e José chegaram tarde.

Eu e Maria chegamos ontem.


c) Se o verbo vem antes do sujeito composto, temos duas construções:

· concordância com o elemento mais próximo

Saí eu e os demais alunos da classe.

Passará o céu e a terra.

Nasceu um gato e dois cachorrinhos.

· concordância com o conjunto:

Saímos eu e os demais alunos da classe.

Passarão o céu e a terra.

Nasceram um gato e dois cachorrinhos.


d) O verbo fica no singular:

· quando os sujeitos apresentam gradação de idéias:

São Paulo, o Brasil, o mundo chorou a morte do grande corredor de Fórmula 1.

Um olhar, um gesto, um aceno faz falta na partida.

· quando os núcleos do sujeito são sinônimos:

O rancor e o ódio não conduz a nada.

· quando o sujeito é formado por infinitivos desacompanhados de artigo:

Amar e odiar faz parte da vida.

Andar e nadar faz bem à saúde.



Ob.: Quando o sujeito é formado por infinitivos acompanhados de artigo, o verbo, então, deve ficar no plural. Ex.:

O amar e o odiar fazem parte da vida.

O comer e o beber são necessários à vida.


15) Se temos vários sujeitos resumidos por um pronome indefinido, o verbo fica no singular, concordando, assim, com o termo que o antecede. Ex.:


Dinheiro, mulheres, bebidas, nada o atraía.

A terra, a água, o ar, tudo é importante.


16) O verbo deve ficar no singular se os núcleos do sujeito são antecedidos do pronome indefinido cada ou nenhum. Ex.:


Cada título, cada cheque e cada promissória foi protestada.

Nenhum cidadão, nenhum ser humano faria aquilo.



17) Termos ligados pela preposição com apresentam duas formas de concordâncias.:

— sem vírgula — o verbo fica no plural:

O pai com a mãe levarão o filho à escola.

— com vírgula — o verbo fica no singular:

O pai, com a mãe, levará o filho à escola.


Cuidado: essa regra não é rigorosa, pois, quando queremos enfatizar o primeiro núcleo do sujeito, o verbo deve ficar no singular. Ex.:

O rei com seu ministro governa o país.


18) Com sujeitos correlacionados, o verbo vai para o plural”

Não só o jardim mas também o jardineiro precisavam de cuidados.

Tanto o débito quanto o crédito são importantes.


19) Com termos unidos pela preposição ou, temos os seguintes casos de concordância:


a) se a conjunção ou indicar exclusão, o verbo concorda com o núcleo do sujeito mais próximo:

Pedro ou João será o novo presidente.

O ladrão ou os ladrões não deixaram pistas.

Eu ou ele casará com a noiva.


b) o verbo deve ficar no plural se a idéia por ele expressa se referir a todos os núcleos do sujeito:

Matemática ou Física exigem um raciocínio bem formado.

Fiquei esperando que um ônibus ou um bonde parassem.



20) Quando os sujeitos são constituídos pelas expressões um e outro, nem um nem outro ou nem... nem..., o verbo tanto pode ficar no plural como no singular:

Nem um nem outro compareceu (ou compareceram) à reunião.

Um e outro veio (ou vieram) à reunião.

Nem Roberto nem Paulo chegará (ou chegarão) a tempo.



21) Com a expressão um ou outro, o verbo deve ficar no singular:

Um ou outro aluno tirava boas notas.

Uma ou outra pessoa pode dar lugar à mulher idosa.



Neste ponto, finalizamos a parte dedicada à concordância nominal e verbal, um assunto muito, mas muito importante. mesmo.

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